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Design Thinking: o que é, como funciona e quais são as vantagens

Leticia SabbagGerente de Conteúdo
ResumoLeitura de 17 min

Descubra o que é Design Thinking e como ele pode transformar a resolução de problemas, com foco na empatia, experimentação e prototipação.

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Publicado em 7/7/2023. Atualizado em 17/12/2024.

O Design Thinking é um conceito associado ao uso de métodos e técnicas que estimulam e organizam o processo de pensamento crítico, criativo e colaborativo. O foco está em atender às necessidades humanas, transformando ideias em soluções práticas aplicáveis ao dia a dia.

Construídas a partir de diversas perspectivas, as ideias são geradas e difundidas de forma empática, funcional e visual. Essa abordagem pode ser aplicada em diferentes situações, visando criar soluções inovadoras e de alto impacto, sempre centradas no usuário.

A inovação é um tema que está presente na rotina das empresas à medida que ideias inovadoras ajudam na otimização de processos, no desenvolvimento de novas maneiras de trabalhar, no ganho competitivo e no crescimento sustentável de uma operação.

Nesse cenário, o Design Thinking se posiciona como a ferramenta que oferece um olhar inovador e ajuda a pensar em melhorias que podem ser aplicadas em uma operação. Conhecer as etapas do método e implementar essa estratégia em uma empresa é uma forma de potencializar os seus resultados e aumentar a competitividade do negócio.

Ficou curioso e quer saber mais sobre o assunto? Confira este artigo que preparamos!

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Qual é a origem do Design Thinking?

O Design Thinking tem sua origem nas décadas de 1960 e 1970, quando pensadores como Herbert A. Simon e Robert McKim começaram a explorar a ideia de design como um processo cognitivo, utilizando métodos visuais para a resolução de problemas. No entanto, foi apenas nas últimas décadas do século XX que o termo "Design Thinking" ganhou força e se popularizou.

A empresa de design IDEO, fundada em 1991, desempenhou um papel importante nessa popularização, ao aplicar os princípios do Design Thinking em projetos inovadores e compartilhar suas metodologias com o mundo.

A partir daí, o Design Thinking se consolidou como uma abordagem de alto impacto para a inovação e a resolução de problemas, com foco nas necessidades e desejos dos usuários.

Sua capacidade de combinar criatividade, empatia e análise fez com que ele se tornasse um método valioso em diversas áreas, desde o desenvolvimento de produtos até a gestão de negócios.

Para que serve o Design Thinking?

Uma das principais aplicações do método está relacionada à melhoria da experiência do usuário. Colocando as necessidades e desejos dos usuários no centro do processo, o Design Thinking permite criar produtos, serviços e interfaces mais intuitivas e dinâmicas.

A metodologia também é um poderoso elemento de inovação, já que estimula a geração de ideias criativas e disruptivas que podem revolucionar mercados e setores.

As empresas que integram o Design Thinking ao planejamento estratégico têm a oportunidade de identificar novas oportunidades de negócio, desenvolver produtos e serviços mais competitivos e fortalecer sua marca.

A capacidade de criar soluções práticas e criativas para desafios complexos, combinada com a habilidade de prototipar e testar rapidamente ideias, tornam o Design Thinking uma ferramenta de alto valor para a resolução de problemas e a tomada de decisões estratégicas.

Quais são as etapas do Design Thinking?

O Design Thinking não é uma metodologia linear — desse modo, as suas etapas são variáveis. Mas como guia podemos explicar os passos a seguir, que se adaptam às mais diversas situações. Veja!

Imersão

A etapa inicial, de imersão, tem como objetivo conhecer e entender a situação — problema, dor etc.— que a empresa está enfrentando para compreender as condições atuais. A ideia é:

  • mapear os fatores, elementos e recursos disponíveis;

  • estipular os resultados desejados;

  • levantar as informações pertinentes;

  • identificar o que já foi feito;

  • entender as perspectivas.

Com a imersão, deve ser possível perceber o ponto de partida da solução e embasar as demais fases. Para fazer isso, essa etapa deve ser dividida em duas partes:

  • imersão preliminar — mais superficial, nela é delimitado o escopo da situação a partir de dados básicos e pesquisas genéricas sobre o assunto; 

  • imersão profunda — trata-se do detalhamento e aprofundamento das especificidades da problemática.

Ideação

Essa é a hora de ter ideias e criatividade para apresentar seus insights e sua visão. Em resumo: trata-se de inovar. Para isso, podem ser promovidos brainstorms — técnica na qual os participantes fazem sugestões, criando uma tempestade de ideias —, dinâmicas de grupo, atividades lúdicas e situações colaborativas.

As melhores soluções resultam da junção de diversas observações, perspectivas e sugestões, agregadas de forma que as limitações de uma sejam superadas pelas proposições de outra.

Prototipação e validação

A próxima das etapas é usada para transformar ideias inovadoras em opções viáveis no contexto técnico, tecnológico, financeiro e social. No Design Thinking defendido por Tim Brown, por exemplo, o primeiro esboço é um protótipo usado para verificar se um conceito pode se tornar algo tangível e se ele atende aos objetivos.

Da mesma forma, a prototipação serve para testar a capacidade de concretização e aderência do que foi criado à realidade. Ela também é fundamental para perceber falhas que só podem ser vistas na prática.

Conforme os ajustes são realizados, a solução fica disponível para ser apresentada a uma amostra do público a quem se destina. Desde clientes até colaboradores, a experiência deles, em caráter avaliativo, validará a proposta.

Implementação

Após os testes, é hora de aplicar a solução encontrada ou disponibilizar o novo produto no mercado. Para a implementação ocorrer, é preciso apresentar o que foi desenvolvido, seus diferenciais e vantagens, a fim de que o público efetivamente use a inovação. Se isso não acontecer, todo o processo do Design Thinking terá sido mal-executado, pois ele parte da premissa de responder a essa demanda.

Mesmo que uma nova ideia possa surgir espontaneamente, o ideal é ter um processo claro. Por meio da sistematização que as etapas do Design Thinking conferem ao processo de inovar, é possível estimular a criatividade sem perder o foco nos objetivos, atrelando soluções a possibilidades realistas.

Por isso, essa é a estratégia ideal para empresas que têm esse objetivo, desde que as limitações culturais sejam eliminadas.

Quais são os benefícios do Design Thinking?

As empresas que implementam práticas de Design Thinking observam uma série de benefícios que podem transformar a forma como elas operam e se conectam com os seus clientes. Entre eles, destacamos:

  • inovação e geração de ideias criativas — a metodologia estimula a criatividade e a geração de ideias inovadoras, desafiando as soluções convencionais;

  • foco no usuário — entendendo profundamente as necessidades e desejos dos usuários, o Design Thinking permite criar soluções que se diferenciam e agregam valor aos produtos e serviços;

  • alinhamento com as necessidades dos clientes — colocando o usuário no centro do processo, a ferramenta promove uma profunda compreensão das necessidades, dores e expectativas do cliente. Isso garante a criação de soluções mais personalizadas e relevantes, aumentando a satisfação e fidelidade;

  • aumento da colaboração entre equipes — diferentes áreas da empresa são envolvidas nos projetos de Design Thinking, o que contribui para a construção de uma cultura organizacional inovadora e colaborativa;

  • criação de soluções práticas e efetivas — o Design Thinking busca soluções que sejam não apenas inovadoras, mas também viáveis e eficientes na resolução de problemas reais. Para isso, as ideias são testadas e refinadas ao longo do processo, garantindo que o resultado seja funcional.

Como aplicar o Design Thinking nas empresas?

Existem alguns passos que vão ajudar a colocar cada uma das etapas do Design Thinking em prática e ajudar a superar os desafios citados anteriormente. Conhecê-las é importante para aumentar os resultados da empresa e assegurar boa lucratividade. Veja mais a seguir!

Tenha um bom planejamento

Investir em um planejamento estratégico para colocar cada uma das etapas do Design Thinking em prática é relevante para conseguir entender quais são as ferramentas necessárias e as etapas importantes do projeto, e de que forma superar os desafios.

Além disso, o planejamento vai ajudar a definir metas adequadas. Por exemplo, usar o método SMART ou o OKR podem ser meios de incorporar os objetivos do projeto durante a fase de planificação. Assim, você tem uma direção para conseguir bons resultados com esse conceito.

Conte com um time de qualidade

Para além das etapas do Design Thinking, sua implementação no mundo dos negócios envolve criar uma cultura de inovação na empresa. Ou seja, o time precisa ter um perfil criativo e colaborativo, não podendo ficar limitado às visões tradicionais de como fazer algo.

Além disso, contar com uma equipe diversificada, com profissionais de áreas diferentes e com habilidades distintas, é uma ótima ideia. Essa escolha será importante para ter várias opiniões que serão úteis na implementação.

Promova uma cultura de inovação

Por outro lado, a gestão deve promover as condições para a promoção da inovação e estar aberta às mudanças. Também necessita desenvolver um ambiente inovador, com abordagens flexíveis nas tarefas cotidianas. 

Uma maneira de fazer isso é investir em tecnologia para tornar o negócio 100% digital. Com uma cultura de inovação, os colaboradores se sentem mais livres para participar da implementação e oferecer ideias que ajudem a solucionar os problemas e alcançar bons resultados.

Invista na experiência do usuário

Outro aspecto importante da aplicação do Design Thinking refere-se à melhoria da experiência do usuário. Oferecer plataformas personalizadas, conteúdos de fácil acesso e um atendimento otimizado, por exemplo, é importante para fidelizar a audiência e criar um modelo de receita recorrente.

Utilizar ferramentas que simplificam a experiência do usuário e tornam o seu relacionamento com a empresa ainda mais próximo é fundamental para se destacar da concorrência. Recursos como a Docusign eSignature — assinatura eletrônica nº 1 do mundo — podem trazer ainda mais conforto, segurança e praticidade na hora de realizar assinaturas de qualquer tipo de documento do seu cliente.

Quais são os desafios na implementação do Design Thinking?

Para implementar o Design Thinking não basta seguir uma sucessão de passos e usar certas técnicas. A metodologia depende de fatores culturais para ser um sucesso.

Entender os desafios que podem surgir e saber como superá-los é primordial para ter bons resultados por meio dessa abordagem. A seguir, destacamos algumas dificuldades que podem aparecer.

  • Resistência dos envolvidos: esse comportamento surge por medo da mudança ou de um possível mal-estar após seguir com a implementação da ideia. Por isso, é importante conscientizar os colaboradores e mostrar como esse processo pode ser benéfico, aumentando a produtividade no dia a dia de trabalho e oferecendo ferramentas que simplificam as demandas.

  • Gestão despreparada: a liderança da empresa deve estar ciente de que os envolvidos no projeto estão nele para ajudar. Essa consciência tende a gerar um trabalho em equipe que traz resultados melhores.

  • Pouca flexibilidade: muitas empresas contam com estruturas e processos rígidos, o que acaba dificultando a adoção de uma metodologia que valoriza a colaboração e experimentação. A falta de flexibilidade pode se manifestar de diversas formas, como a dificuldade em sair da zona de conforto, a resistência a mudanças e novas ideias, a falta de fluidez entre equipes e a priorização de resultados a curto prazo em detrimento de soluções de longo prazo.

  • Falta de empatia: outro ponto que pode comprometer o andamento da incorporação do Design Thinking na educação da empresa e no cotidiano da corporação é a propensão a reações negativas a falhas, erros ou resultados que não correspondem ao esperado durante o processo de testagem. Além disso, a falta de empatia para compreender a demanda e suas causas pode atrapalhar. Para lidar com esse problema é importante deixar claro para os colaboradores envolvidos que o processo vai passar por melhorias ao longo da jornada. Isso vai garantir um ambiente competitivo, mas que estimula a colaboração para garantir os resultados previstos.

  • Baixo investimento: a carência de visão para investir em soluções sem garantia de resultados é outro ponto que pode surgir como limitador da implementação do Design Thinking na empresa. Para superar essa dificuldade, é relevante que os líderes e tomadores de decisões da empresa tenham ciência de que essa metodologia tem grande potencial.

Onde pode ser aplicado o Design Thinking?

A metodologia, que tem sua origem no design, pode ser aplicada em diversas áreas, revolucionando a forma como as empresas abordam desafios e oportunidades.

No desenvolvimento de produtos, por exemplo, o Design Thinking permite criar soluções inovadoras e centradas no usuário, como a Apple fez com o iPhone, ao entender profundamente as necessidades dos consumidores e desenvolver um produto intuitivo e elegante.

Na melhoria de processos internos, o Design Thinking pode ser utilizado para otimizar fluxos de trabalho, reduzir custos e aumentar a eficiência, como a Netflix fez ao utilizar a metodologia para aprimorar seu algoritmo de recomendação de filmes e séries.

Ainda, ele se aplica na criação de novos modelos de negócios, quando empresas identificam oportunidades de mercado e criam soluções disruptivas, como é o caso da Uber, que revolucionou a indústria de transporte ao conectar passageiros e motoristas por meio de um aplicativo.

A gestão de processos e a automação de processos também se beneficiam do Design Thinking, permitindo a identificação de gargalos e a implementação de soluções automatizadas que otimizam as operações e aumentam a produtividade.

Quais são os pilares do Design Thinking?

Essa abordagem coloca o ser humano no centro do processo de criação e resolução de problemas. A metodologia se sustenta em três pilares: empatia, experimentação e prototipação. Vamos explorar cada um deles!

Empatia

Consiste em se colocar no lugar do usuário para entender suas necessidades, desejos, frustrações e desafios. Por meio de técnicas como entrevistas, observação e pesquisas, os designers buscam compreender a perspectiva do usuário e identificar oportunidades para criar soluções que realmente façam sentido.

Experimentação

Esse pilar é a chave para a inovação no Design Thinking. A experimentação envolve a exploração de diferentes ideias e abordagens para encontrar a melhor solução para um problema. Na prática, ela pode ocorrer em diversas etapas do processo, desde a geração de ideias até a criação de protótipos.

Prototipação

Consiste na materialização das ideias em um formato tangível. Um protótipo pode ser um esboço, um modelo físico, um aplicativo simples ou qualquer outra representação da solução final. A prototipação permite validar as ideias com os usuários e identificar áreas que, eventualmente, demandam melhorias.

Quais ferramentas são usadas no Design Thinking?

Por se tratar de um processo iterativo, o Design Thinking se beneficia de uma variedade de ferramentas para cada uma de suas etapas. Elas auxiliam na geração de ideias, na organização de informações e na validação de soluções.

Na fase da empatia, ferramentas de qualidade incluem mapas de empatia, entrevistas e observação. Conheça:

  • mapas de empatia — ferramenta que permite visualizar os pensamentos, sentimentos, dores e desejos do usuário em relação a determinado produto ou serviço;

  • entrevistas — conversas individuais com usuários para coletar informações sobre suas experiências, necessidades e expectativas;

  • observação — acompanhar usuários em seu ambiente natural para entender seus comportamentos e interações com produtos ou serviços.

Na fase de definição, ferramentas como journey maps, statement de problema e análise e dados oferecem suporte e auxiliam na tomada de decisão. Entenda:

  • journey maps — mapas que visualizam a jornada do usuário, desde o primeiro contato com um produto ou serviço até a resolução de um problema;

  • statement de problema — declaração concisa e clara do problema que se busca resolver;

  • análise de dados — quantitativos e qualitativos, coletados na fase de empatia para identificar padrões e insights.

Na terceira fase, que chamamos de ideação, aplicam-se ferramentas como brainstorming, mapas mentais e SCAMPER:

  • brainstorming — técnica de geração de ideias em grupo, incentivando a criatividade;

  • mapas mentais — ferramenta que permite organizar ideias de forma hierárquica e visual, facilitando a identificação de conexões;

  • SCAMPER — técnica que estimula a geração de ideias por meio da aplicação de modificações a um produto ou serviço existente.

A fase de prototipação é o momento no qual o projeto está em um estágio avançado. Neste momento, pode ser interessante investir em ferramentas como:

  • prototipagem rápida — criação de versões simplificadas de um produto ou serviço para testar ideias e obter feedback;

  • storyboards — sequência de imagens que contam uma história e visualizam como um usuário interage com um produto ou serviço;

  • wireframes — esboços de baixa fidelidade de interfaces de usuário.

Por fim, na fase de testes é o momento de colocar em prática a ideia, o que pode ser feito por meio de testes de usabilidade, nos quais se observa os usuários interagindo com um protótipo para identificar dificuldades e pontos de melhoria, entre outros.

O uso de ferramentas e os processos devem ser adaptados à realidade e necessidade de cada projeto. Independentemente disso, é recomendado investir em um processo contínuo de coleta de feedback dos usuários e iteração no design. A definição e acompanhamento de métricas para avaliar o sucesso de uma solução também são importantes.

Qual é a relação entre Design Thinking, inovação e tecnologia?

Esses três conceitos estão intimamente ligados, especialmente porque cada um deles exerce um papel preponderante no desenvolvimento de novos produtos, serviços, atendimentos e soluções na resolução de problemas complexos que ocorrem na empresa.

Dada a sua versatilidade, o Design Thinking pode ser aplicado em diferentes contextos, incluindo a elaboração de inovações para os clientes até a solução de questões sociais ou empresariais. Combinado com o uso de ferramentas próprias, sistemas, softwares e demais recursos em nuvem, por exemplo, a empresa consegue adotar diversas inovações que estimulam melhorias em suas operações.

Como o Design Thinking pode auxiliar na gestão de documentos?

A DocuSign, plataforma líder em assinatura digital e gestão de contratos, alinha-se perfeitamente aos princípios do Design Thinking.

Usando a plataforma as empresas conseguem simplificar o processo de assinatura de documentos. Afinal, a assinatura eletrônica agiliza e torna o processo mais seguro, eliminando a necessidade de imprimir, assinar fisicamente e enviar documentos por correio.

Somado a isso, a Docusign oferece recursos avançados de segurança para proteger os documentos e garantir a integridade das informações. Ainda, a plataforma permite que múltiplas partes assinem e aprovem documentos de forma simultânea, facilitando a colaboração entre equipes e parceiros de negócios.

Viu como é importante entender como o Design Thinking funciona e como ele pode ser implementado no contexto do seu negócio? Assim, você consegue solucionar problemas complexos, além de incluir diversas soluções inovadoras que são fundamentais para manter a empresa competitiva em longo prazo.

Você está buscando soluções inovadoras para otimizar as atividades em sua empresa? Entre em contato com a nossa equipe de vendas, solicite informações e use a tecnologia a favor do seu negócio!

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