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Saiba tudo sobre contratos empresariais: tipos, importância, elementos essenciais, etapas de elaboração e gestão eficaz. Garanta a segurança jurídica da sua empresa.
O contrato empresarial é a base da relação comercial, garantindo que todas as partes envolvidas estejam cientes de suas responsabilidades e direitos. Ele varia em tipos e propósitos, cada um desempenhando uma finalidade específica na formalização e segurança das atividades de compra, venda e acordos diversos.
Neste post, vamos conhecer as principais modalidades, desde as mais comuns até as mais peculiares. Entender esses instrumentos pode ser a chave para melhorar a gestão e a eficiência do seu empreendimento.
Quer saber mais sobre como o contrato empresarial pode impactar seu negócio e como gerenciá-los de forma eficaz? Confira o material completo e descubra tudo o que você precisa saber!
Contratos empresariais são acordos formais estabelecidos entre duas ou mais partes, com o objetivo de definir as obrigações de cada uma delas no âmbito de uma prática comercial. Os contratos empresariais são fundamentais para garantir a segurança legal das relações entre pessoas físicas e/ou jurídicas, pois estabelecem regras e minimizam os riscos de litígios e conflitos.
Esses documentos são utilizados em diversas situações no mundo dos negócios, além de serem empregados para regular questões relacionadas a licenciamento de marcas, franquias, cessão de direitos autorais, entre outras casualidades.
É importante ressaltar que o contrato de empresa deve ser redigido de forma clara, precisa e objetiva, a fim de evitar interpretações ambíguas ou divergências de entendimento. Por isso, é recomendável que seja elaborado por profissionais especializados na área jurídica, visando à proteção de interesses.
Soluções como assinatura eletrônica e CLM ajudam na gestão dos acordos e fomentam a transformação digital das companhias.
Os critérios deste regulamento são importantes para a compreensão e aplicação das normas que regem as relações comerciais. São eles:
autonomia da vontade — garante às partes a liberdade de estipular as cláusulas contratuais de acordo com seus interesses, desde que não violem a lei ou a ordem pública;
obrigatoriedade — estabelece que uma vez celebrado o contrato, os envolvidos devem cumpri-lo integralmente;
consensualidade — determina que o acordo é válido a partir do momento em que as partes manifestam sua concordância;
boa-fé — favorece a manutenção da confiança e lealdade entre os envolvidos, evitando abusos e desequilíbrios;
justiça contratual — busca garantir a igualdade e equidade nas relações contratuais;
equilíbrio econômico e social — protege os interesses de forma igualitária, evitando vantagens excessivas de uma parte sobre a outra;
função social do contrato — destaca a importância do acordo para a sociedade como um todo;
revisão contratual — permite a alteração de cláusulas que se tornaram excessivamente onerosas para uma das partes, atestando a sua adequação às novas circunstâncias.
Essa categoria de registros apresenta uma grande diversidade em termos de formato e propósito, adaptando-se às necessidades específicas de diferentes setores e modalidades de negócios. A seguir, serão apresentados alguns dos principais tipos de contratos empresariais, suas características, particularidades e exemplos práticos de aplicação.
É um dos pilares das transações comerciais, pois envolve a transferência de propriedade de um bem ou direito mediante pagamento. O contrato de compra e venda é firmado para a comercialização de uma variedade de bens, sendo ideal para formalizar a transferência e assegurar as condições acordadas. Exemplos:
contrato de imóveis: na aquisição de uma propriedade comercial, o contrato de compra e venda especifica o valor do imóvel, as condições de pagamento, prazos, responsabilidades, além de condições de garantia e resolutivas, que protegem ambos os envolvidos contra eventuais descumprimentos;
contrato de veículos: empresas que necessitam de frotas estabelecem acordos documentais para a aquisição de automóveis, em que são detalhadas as cláusulas de entrega, garantias oferecidas pelo vendedor, bem como a manutenção e eventuais compromissos em caso de defeitos.
Formaliza a contratação de serviços, abrangendo tanto empregados quanto terceiros. As duas principais modalidades são o contrato de trabalho, que rege a relação empregatícia, e o contrato de prestação de serviços, que regula a contratação de autônomos ou empresas para a execução de atividades específicas. Cada modalidade tem suas especificidades e deveres, sendo fundamental para a gestão de Recursos Humanos. Confira os detalhes a seguir:
contrato de trabalho: define direitos e deveres entre empregador e empregado, como salário, jornada de trabalho, benefícios, férias, além de obrigações legais como FGTS e INSS. Também pode conter cláusulas sobre confidencialidade e não concorrência;
prestação de serviços: utilizado por companhias que contratam profissionais liberais, consultores ou outros empreendimentos para a realização de projetos temporários. O contrato especifica o escopo dos serviços, prazos, remuneração, forma de pagamento e encargos.
É um acordo de empréstimo gratuito de bens não fungíveis, que não podem ser trocados por outros da mesma espécie, quantidade e qualidade. O contrato de comodato é feito quando uma pessoa jurídica cede a outra algum bem para uso temporário, sem custo, com a finalidade de colaborar em propósitos específicos ou facilitar operações conjuntas. Exemplo:
empréstimo de equipamentos: uma companhia empresta máquinas a um parceiro comercial para a realização de um projeto conjunto, sem cobrança pelo uso. O contrato de comodato informa a finalidade da concessão, a duração, as condições de conservação do bem e a responsabilidade por eventuais danos.
É realizado para assegurar a constituição e o funcionamento de sociedades empresariais, estipulando as regras e deveres dos sócios, bem como a administração desse tipo de união. Essa modalidade define a estrutura da empresa, a divisão de lucros e a gestão do negócio. Exemplo:
sociedade limitada: estipula a participação de cada sócio no capital social, como responsabilidades, divisão de lucros, direitos de voto, regras para admissão de novos integrantes, saída de sócios atuais e processos de tomada de decisão.
Regulam as transações entre empresas, garantindo que as operações ocorram de maneira ordenada e segura. Eles abrangem uma variedade de acordos comerciais. Exemplos:
contrato de distribuição: uma marca fabricante firma contrato com um distribuidor, detalhando as condições de fornecimento, exclusividade de venda, territórios de atuação, políticas de preço e metas de vendas. Esse acordo é vital para a expansão de mercados e o alcance de novos consumidores;
parcerias estratégicas: companhias celebram acordos para colaborar em projetos específicos, compartilhando recursos, conhecimento e expertise. Esses contratos definem claramente as responsabilidades de cada parte, prazos e objetivos comuns, além de cláusulas de confidencialidade e divisão de resultados.
Com o avanço da automação, surgiram documentações próprias para regulamentar o desenvolvimento, licenciamento, uso e transferência de soluções digitais. Esses contratos são fundamentais para a proteção da propriedade intelectual e para assegurar os direitos de uso das tecnologias oferecidas. Exemplos:
licenciamento de software: empresas adquirem direitos de uso de programas de computador mediante pagamento de licenças. O acordo inclui condições sobre o número de usuários permitidos, atualizações, suporte técnico, restrições e penalidades por violações;
desenvolvimento de programas: estipula os termos para a criação de novos sistemas e aplicações, incluindo a definição de marcos do projeto, o nível de sigilo, o cronograma de entregas e os encargos financeiros e operacionais.
A digitalização trouxe a necessidade de formalizar contratos sem qualquer barreira física. Tais registros têm a mesma validade jurídica dos convencionais, mas são celebrados e assinados eletronicamente, entregando conveniência e eficiência. Exemplos:
e-commerce: são celebrados em lojas virtuais e incluem termos de uso, políticas de devolução, proteção de dados pessoais e garantias de produto;
serviços online: correspondem ao contrato de adesão para serviços digitais, como streaming, hospedagem de sites e plataformas de ensino a distância. Definem as condições de usabilidade, direitos e deveres dos usuários, além de políticas de cancelamento e suporte técnico.
Além das modalidades citadas, existem outros acordos que atendem diferentes setores empresariais, suprindo demandas apuradas de cada área de negócio. Conheça mais outros tipos:
Regula a relação entre franqueador e franqueado, estabelecendo direitos e deveres de ambos, além de normas para uso da marca, suporte operacional e comercialização dos produtos ou serviços. Exemplo:
rede de fast food: o dono ou representante da franquia fornece apoio contínuo ao franqueado por meio da padronização das mercadorias, treinamento de funcionários, consultoria de marketing e logística. O contrato detalha taxas, royalties, território de atuação e condições para renovação.
É quando uma empresa cede o direito de utilização de um bem a outra, mediante pagamento, sem transferir a propriedade. Esse tipo de tratado é comum em segmentos agricultores e industriais, em que o uso temporário de bens ou objetos pode ser mais vantajoso do que a aquisição. Exemplo:
arrendamento de terrenos: propriedades agrícolas “alugam” terras para cultivo, com cláusulas específicas sobre manejo do solo, pagamento de arrendamento e responsabilidades por melhorias feitas no terreno.
Diz respeito à venda de créditos de uma empresa para uma sociedade de fomento mercantil, que assume o encargo pela cobrança. É um recurso importante para a gestão de fluxo de caixa e liquidez empresarial. Exemplos:
fatorização de recebíveis: uma companhia vende suas contas a receber a uma firma de factoring, obtendo liquidez imediata. O contrato define as taxas de serviço, os créditos incluídos na transação e as obrigações de cada parte.
Para elaborar esse documento com precisão é necessário seguir algumas etapas, a fim de inserir os principais componentes. Abaixo, apresentamos um modelo de contrato empresarial para auxiliá-lo nesse processo:
identificação das partes envolvidas — informe os dados completos das empresas ou pessoas físicas que estão celebrando o contrato;
objeto do contrato — descreva de forma clara e objetiva qual é o propósito do acordo estabelecido entre as partes;
definição das obrigações — especifique as atribuições de cada um, como prazos, entregas, proibições e pagamentos;
condições gerais — defina cláusulas que regem o funcionamento do contrato, como rescisão, prazo de vigência e penalidades;
disposições finais — detalhe as condições para a resolução de eventuais conflitos, bem como a forma de comunicação entre as partes.
Após a montagem do contrato, é importante que as partes revejam tudo para garantir que todas as informações estejam corretas. Em seguida, basta que todos assinem para que entre em vigor.
Otimizar o controle e a validade de acordos é uma prática estratégica para organizações que buscam eficiência operacional, redução de riscos e economia de recursos. A adoção de um sistema estruturado e tecnologicamente avançado pode transformar a maneira como os contratos são geridos, desde a criação até a conclusão.
Uma sugestão corresponde à digitalização e centralização de tais registros em um repositório seguro, acessível e fácil de gerenciar. Tal condição facilita o rastreamento, a recuperação e a análise de documentos, além de viabilizar a conformidade com as regulamentações e políticas internas da empresa.
A Docusign oferece uma solução eficaz para essas demandas com o Intelligent Agreement Management (IAM). Essa nova categoria de software na nuvem ajuda as companhias a superar os desafios dos acordos, transformando todo o processo e atividades correlatas de ponta a ponta.
As principais funcionalidades e benefícios de um sistema de gestão de contratos são:
controle centralizado e integrado — a IAM permite que todos os estágios do ciclo de vida do contrato sejam geridos em uma única plataforma;
insights acionáveis — utilizando os dados contidos nos contratos, a plataforma gera referências estratégicas para os negócios, facilitando a identificação de oportunidades e a tomada de decisões informadas;
informatização enraizada — a plataforma automatiza tarefas manuais e repetitivas, como o envio de lembretes e o rastreamento de prazos, liberando tempo para que a equipe se concentre em ofícios mais complexos;
redução de riscos — ao garantir que todos os contratos estejam em conformidade com as normas e prazos, a solução elimina a ocorrência de não conformidade e erros;
colaboração facilitada — o sistema IAM oferece recursos que permitem uma comunicação eficiente entre todas as partes envolvidas no contrato, acelerando o tempo de conclusão dos acordos por meio de funcionalidades convenientes, como a assinatura eletrônica.
O investimento em um sistema dessa natureza entrega um ambiente mais seguro, ágil e eficiente para a administração de contratos e documentos. Sem falar que reforça a transparência sobre os processos, concede uma gestão proativa e maximiza o valor dos acordos. Essas são apenas algumas das vantagens que podem ser contempladas pelo usuário.
Como visto, a compreensão e o controle eficiente do contrato empresarial são ideais para o sucesso das organizações. Conhecer os diferentes tipos de contratos, suas especificidades e aplicações práticas garante a formalização adequada das relações comerciais e a segurança jurídica necessária.
Por fim, nunca é demais mencionar que a adoção de tecnologias inovadoras oferece comodidade e diferencial competitivo para os negócios — principalmente em uma era na qual clientes e parceiros de negócios priorizam experiências autênticas e imediatas.
Portanto, não deixe de conhecer as funcionalidades da Docusign e ver como ela pode otimizar seus processos comerciais de forma integral e inovadora. Fale com a gente para descobrir como podemos ajudar sua empresa a atingir novos patamares de efetividade no mercado.
Diego Lopes é um Gerente Senior de Marketing de produto na Docusign. Com mais de 14 anos de experiência em gestão de produtos, com foco em soluções digitais para Business Intelligence, Insights, Mídia e campanhas; Bacharel em Comunicação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP) e Pós-graduado em Gestão Empresarial pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM);
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