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Três pontos importantes para a construção de um negócio sustentável

ResumoLeitura de 7 min

Construir seu modelo de negócios para ser mais sustentável atinge muitos objetivos, como reduzir o desperdício e diminuir a pegada de carbono.

        • Construa a sustentabilidade em cada parte da sua empresa

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      Os últimos dois anos foram difíceis, mas, às vezes, a crise apresenta uma oportunidade de mudanças positivas. Grandes mudanças institucionais podem ser lentas e prudentes, muitas vezes por uma boa razão. Para as organizações que estão preparadas para este momento, chegou a hora de abraçar grandes mudanças como a transformação digital, as forças de trabalho híbridas e a sustentabilidade de longo prazo, em prol de uma empresa melhor e de um planeta mais saudável.

      Criar ou ajustar seu modelo de negócios para ser mais sustentável envolve muitos objetivos, como reduzir o desperdício e processos supérfluos, aprimorar a experiência de clientes e funcionários e diminuir a pegada de carbono.

      Enfrentar esses tipos de desafios pode parecer dificílimo. Mas o segredo é simplesmente começar – até mesmo pequenas mudanças incrementais podem levar a grandes resultados.

      Veja três fatores que você deve considerar para tornar seu negócio mais sustentável.

      1. Conheça as tendências

      Não é surpreendente que as empresas priorizam a lucratividade, às vezes em detrimento de pessoas e do planeta. Mas está claro que inverter essa equação pode, na verdade, promover a lucratividade e preparar sua empresa para o sucesso no longo prazo.

      As pessoas preferem e esperam interações convenientes e gratificantes com empresas que se preocupam e estão comprometidas com metas de sustentabilidade.

      • Quase 70% dos consumidores nos EUA e Canadá acreditam na importância de uma marca ser sustentável ou ecológica 

      • Cerca de 53% dos funcionários no Reino Unido afirmam que a defesa da sustentabilidade é um fator importante ao escolher um empregador

      • Quase 60% das empresas se sentem mais pressionadas pelas partes interessadas a criar e divulgar planos que contemplem os riscos climáticos

      A pressão claramente existe, até mesmo de investidores e órgãos reguladores. Muitos investidores estão mais bem informados e com expectativas elevadas em relação à adoção e divulgação de medidas climáticas expressivas, permitindo melhor compreensão e mitigação de seus riscos de investimento. 

      Larry Fink, CEO da Black Rock, Inc., a maior administradora de ativos do mundo, disse recentemente: "Focamos em sustentabilidade não porque somos ambientalistas, mas porque somos investidores e fiduciários de nossos clientes."

      Órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, são responsáveis por garantir que empresas de capital aberto divulguem com precisão suas atividades relacionadas à mudança climática.

      As expectativas são altas, e omitir-se não é uma opção. Cerca de 86% dos funcionários atualmente esperam que seu CEO pronuncie-se publicamente sobre desafios sociais e, muito mais importante que isso, que essas palavras sejam respaldadas por ações.

      2. Defina metas alcançáveis

      Agora está claro que as partes interessadas, como clientes e funcionários, dentre outras, preferem marcas que estejam alinhadas aos mesmos valores e prioridades que essas partes defendem. A saúde de nosso planeta é uma alta prioridade, por isso as empresas devem fazer sua parte para reduzir o impacto que causam no meio ambiente.

      Existem diversas formas de causar mudanças positivas, e é fundamental começar aos poucos, definindo metas alcançáveis que levam à sustentabilidade no longo prazo. Assim como em qualquer bom plano de negócios, são necessárias uma visão e uma missão claras. A criação de uma equipe dedicada à sustentabilidade, com responsabilidades e metas claramente definidas, bem como a definição de como mensurar os resultados, garantem a devida atribuição de responsabilidade.

      Muitas organizações começam focando na redução de emissões, que geralmente são divididas em três categorias:

      • Emissões sob responsabilidade ou controle operacional diretos da empresa

      • Emissões decorrentes da compra de energia elétrica, termoelétrica e a vapor pela empresa

      • Emissões indiretas produzidas por parceiros em toda a cadeia de suprimentos

      As duas primeiras categorias estão associadas às operações internas, enquanto a terceira (embora seja mais difícil de controlar) muitas vezes represente a maior parte das emissões das empresas. Vamos analisar mais detalhadamente exemplos de cada categoria.

      Viagens a trabalho e o transporte de funcionários estão sob controle direto da empresa, então essa é uma boa área para causar impacto imediato. A forma mais rápida de reduzir emissões relacionadas a viagens de trabalho é implementar ou dar continuidade às operações virtuais, híbridas e remotas. Os últimos dois anos mostraram que as empresas podem obter êxito sem precisar de experiências presenciais. Menos deslocamentos de funcionários geralmente significam menos emissões, e as organizações que estão reprojetando a forma de trabalhar devem considerar o impacto ambiental dos vários tipos de viagens a negócio.

      Para a maioria das empresas, a energia elétrica utilizada nas operações (como nos escritórios e data centers) é um fator significativo do volume total de emissões. Reduzir o consumo de energia elétrica, migrar para fontes de energia renováveis e incluir critérios ambientais mais rígidos nas RFPs são ótimas oportunidades de reduzir emissões.

      As organizações comprometidas em alcançar as metas de redução de emissões baseadas na ciência devem abordar as próprias cadeias de abastecimento. O método mais comum é envolver os fornecedores e estabelecer objetivos similares conjuntamente. As empresas também devem considerar a inclusão de requisitos relacionados ao clima nos contratos de fornecedores, exigindo a divulgação das emissões de carbono e cobrando multas em caso de descumprimento. Essas ações também podem criar novas oportunidades de colaboração com parceiros inovadores e ajudar na reação à crescente pressão de investidores, clientes e autoridades reguladoras.

      Embora essas modificações possam representar grandes mudanças nas operações, há outro fator que afeta a base de como se faz negócios.

      3. Abrace a transformação digital

      Usar ferramentas de comunicação virtual certamente é uma forma de reduzir emissões, mas existem muitas outras facetas envolvidas em uma abrangente transformação digital que irá alterar fundamentalmente a maneira como as empresas operam, estimulando a produtividade e, simultaneamente, reduzindo o desperdício e processos supérfluos.

      Um bom ponto de partida na jornada de transformação digital de toda empresa é avaliar como ela cria, assina e gerencia todos os seus contratos. O processo de contratos costuma ser negligenciado, mas ele está em cada aspecto da empresa, incluindo contratos, admissão, compras e aquisições – e geralmente está repleto de ineficiências e desperdícios.

      A digitalização e automatização dessas funções reduzem a dependência de interações presenciais e de processos baseados em papel e que tendem a erros. Cerca de 45% de todo o resíduo sólido de um município é gerado no trabalho, e um trabalhador de escritório produz em média 1 kg de resíduos de papel por dia. Os escritórios  usam em torno de 12 trilhões de folhas de papel, o que equivale a pelo menos 100 milhões de árvores (todo ano).

      Há um imenso espaço para melhorias e, consequentemente, as organizações estão sob intensa pressão para estabelecer modernos fluxos de trabalho de contratos digitais a fim de ajudar a eliminar o desperdício de papel e reduzir sua pegada de carbono.

      A beleza de abraçar a transformação digital é que ela traz muitos outros benefícios. A otimização de processos de contratos remove obstáculos à inovação e libera tempo para que a organização possa se concentrar em atividades estratégicas e de geração de receita.

      Construa a sustentabilidade em cada parte da sua empresa

      As organizações dos dias atuais têm uma oportunidade única de aproveitar esse movimento ambientalista e incorporar a sustentabilidade em tudo o que fazem. Não se trata mais de uma escolha entre lucratividade e sustentabilidade.

      A ameaça da mudança climática não está diminuindo, e estamos em uma encruzilhada. Neste momento, fazer o que é certo também significa fazer o melhor para a empresa. A redução de emissões é uma grande parte desse esforço, mas ele vai muito além disso. É uma chance para que organizações e seus líderes sejam pioneiros e reformulem o modo de trabalho. 

      A adoção da transformação digital e a permanente flexibilização da força de trabalho consolidarão os ganhos em emissões, que serão convertidos em operações sustentáveis de longo prazo e, por fim, em sucesso.

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