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Segurança de API: 8 práticas essenciais ao fazer integração

ResumoLeitura de 7 min

Confira as práticas de segurança de API mais indicadas para proteção dos dados em seus sistemas.

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As Application Programming Interfaces — ou, simplesmente APIs — funcionam como pontes que conectam sistemas, permitindo a troca de dados e outras funcionalidades. Essa interconexão contribui para a otimização de processos e inovação dentro das organizações.

Antes de implementar essa tecnologia em seu negócio, é fundamental entender mais sobre a segurança de API. Isso porque ela é fundamental para garantir uma integração confiável e eficiente.

Neste artigo, exploraremos aspectos importantes sobre o assunto. Você entenderá como funciona a integração via API, a importância de garantir a segurança e as boas práticas para ter APIs funcionando de maneira segura.

Como funciona a integração via API?

A integração via API funciona como uma espécie de mensageiro, traduzindo solicitações e entregando respostas entre diferentes sistemas.

Imagine um software de vendas que precisa acessar um sistema de gestão para consultar o estoque antes de concluir a venda. A API é a intermediadora dessa comunicação: ela recebe a solicitação do software de vendas, traduzindo-a para o formato que o sistema de gestão entende. Ele, por sua vez, processa a solicitação e envia uma resposta.

Por fim, a API traduz a resposta e a envia ao software de vendas em um formato que ele entende.

Qual é a importância de garantir a segurança?

As APIs tem como objetivo compartilhar dados entre sistemas, inclusive informações que podem ser sensíveis. A falta de segurança pode resultar em situações como:

  • violação de dados — por meio do acesso não autorizado a informações confidenciais, como dados de clientes ou transações financeiras;

  • interrupção de serviços — causada por ataques que podem desabilitar ou comprometer o funcionamento dos sistemas, impactando a produtividade e a experiência do usuário;

  • fraude e roubo de informações — eventos atrelados à interceptação de dados durante a comunicação entre sistemas.

Quais são as principais práticas para garantir a segurança de uma integração via API?

Para garantir uma integração via API segura, é essencial implementar medidas robustas de proteção. A seguir, destacamos algumas dessas práticas.

Tokenização

A tokenização é uma medida de segurança fundamental para APIs, substituindo dados confidenciais por tokens criptografados. Essa prática protege informações sensíveis durante a comunicação entre sistemas, tornando-a ilegível para quem não possui a chave de decriptação.

Dessa forma, o processo consiste na substituição de dados confidenciais por tokens — ou seja, códigos criptografados —, permitindo que haja mais segurança durante a comunicação.

Identity and Access Management

O Identity and Access Management funciona como um guardião, uma vez que ele controla quem pode acessar os sistemas e quais recursos podem ser utilizados. Com ele, você garante que apenas usuários autenticados e autorizados tenham acesso aos seus dados e funcionalidades.

Criptografia de dados

A criptografia é uma ferramenta amplamente utilizada na proteção de dados online. Por meio dela, os dados são transformados em um código indecifrável para qualquer pessoa que não possua a chave de decriptação.

Ao criptografar os dados transmitidos entre os sistemas, portanto, evita-se a interceptação e leitura por indivíduos que não sejam autorizados.

Autenticação e autorização

Autenticação e autorização são pilares da segurança de APIs, formando um sistema de defesa relevante que protege os seus dados confidenciais e garante que apenas usuários autorizados tenham acesso a eles.

Nesse contexto, a autenticação consiste na verificação da identidade do usuário. A autorização, por sua vez, é um processo que determina quais recursos podem ser acessados e quais ações não podem ser realizadas.

Proteção contra ataques

Uma API pode sofrer inúmeros ataques. Porém, três deles são os mais comuns:

  • Distributed Denial-of-Service (DDoS) — nesse ataque, a API é inundada com tráfego falso, sobrecarregando o sistema e deixando-o indisponível;

  • SQL injection — esse ataque injeta um código malicioso em consultas de SQL, permitindo o acesso não autorizado a dados confidenciais;

  • Cross-site scripting (XSS) — por meio da injeção de um código JavaScript malicioso em páginas web, esse ataque permite o roubo de cookies e outras informações confidenciais.

As medidas de proteção contra esses ataques incluem o uso de firewalls de API, que filtram o tráfego e bloqueiam solicitações maliciosas.

A validação de entrada é outra medida incluída na estratégia, validando os dados enviados pelos usuários para evitar injeções de código. Já a saída de segurança codifica a saída da API para evitar XSS e outras vulnerabilidades.

Garantia de identidade do usuário

Uma medida de segurança que pode ser implementada inclui a validação de identidade dos usuários que acessam a API por meio de mecanismos como o OAuth2 ou OpenID Connect.

O OAuth 2.0 é um protocolo de autorização padrão que permite que aplicativos acessem recursos protegidos em nome de um usuário. Isso significa que eles não precisam armazenar as credenciais de login — como nome e senha —, aumentando a segurança.

Já o OpenID Connect é uma camada de identidade atrelada ao OAuth 2.0 que facilita a autenticação do usuário. Ele fornece um conjunto de claims padronizado que pode ser usado para identificar o usuário e determinar quais recursos ele pode acessar.

Monitoramento

Monitorar constantemente a atividade da API, para detectar e responder rapidamente a atividades suspeitas, é uma prática recomendada em qualquer ação de promoção de segurança.

Controle de dados no back-end

Por fim, ao falarmos em práticas que garantam a segurança de API, não podemos deixar de mencionar o controle de dados no back-end. Essa medida de segurança contribui significativamente para a proteção de informações armazenadas e acessadas.

Outras iniciativas de segurança contra esses ataques incluem as práticas de monitoramento de segurança e a atualização frequente dos softwares.

O que pode comprometer a segurança da API?

Como vimos, a segurança da API é crucial para garantir a confiabilidade e a eficiência da integração entre sistemas. Porém, existem alguns fatores que podem comprometê-la.

Entre esses fatores, destacamos:

  • credenciais frágeis — como senhas fáceis de adivinhar ou chaves não protegidas, que podem ser facilmente exploradas por hackers;

  • vulnerabilidades de software — as falhas na API ou nos sistemas conectados podem ser exploradas para obter acesso não autorizado;

  • tentativas repetidas de login ou acesso à API — isso pode levar à quebra de senhas ou das chaves;

  • ataques que visam manipular os usuários para fornecer informações confidenciais ou realizar ações indesejadas — são práticas comuns que comprometem a segurança.

Implementar medidas de segurança adequadas permite que você aproveite os benefícios da integração via API com tranquilidade, impulsionando a inovação e o crescimento do seu negócio.

A segurança da API é um campo em constante evolução. Dessa forma, é importante acompanhar as últimas ameaças e melhores práticas para manter suas APIs protegidas.

Somado a isso, investir no treinamento da sua equipe é fundamental. Conscientize-a sobre a importância da segurança e as melhores práticas para proteger seus dados e recursos.

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