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Conheça 5 países que têm acordos comerciais com o Brasil

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Conheça 5 países que têm acordos comerciais com o Brasil

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Conheça 5 países que têm acordos comerciais com o Brasil

Para um país tão grande quanto o nosso, é natural que as lideranças políticas do mundo tenham interesse em firmar parcerias estratégicas, o que garante vantagens em relação a todo o continente. Nesse caso, uma das maneiras de os países firmarem esse tipo de relação é por meio dos acordos comerciais com o Brasil.

O Brasil consegue, assim, oportunidades únicas de elevar sua relevância no cenário econômico global. Isso significa, em termos gerais, maior influência sobre o mercado internacional e, para os empreendedores dos países parceiros, expansão do horizonte competitivo de seus negócios.

Mas quais países desfrutam conosco das vantagens de uma parceria econômica? Neste artigo, você vai descobrir os principais acordos comerciais do Brasil e o que eles representam em termos de estratégia política e econômica. Além disso, você vai conferir a importância da assinatura eletrônica em transações envolvendo países parceiros. Confira!

A importância dos acordos comerciais internacionais

O crescimento econômico do mundo após o desenvolvimento da indústria, somado à eclosão de grandes guerras no século XX, deu origem a necessidades únicas de parcerias estratégicas entre os países que compartilhavam mais ou menos os mesmos interesses.

De um lado, a União Soviética representava um modelo econômico centralizador e autoritário. Do outro, germinavam as sementes da pluralidade democrática segundo as intenções do que viria a se tornar uma sociedade de mercado mais globalizada.

Então, os acordos comerciais internacionais surgiram como uma estratégia tanto política quanto econômica para os países parceiros. Hoje, com um sistema financeiro cada vez mais integrado graças à tecnologia, esses acordos significam, entre outras coisas:

  • maior representatividade internacional;

  • influência sobre outros blocos econômicos;

  • novos mercados de atuação;

  • vantagens competitivas;

  • alianças políticas etc.

5 acordos comerciais dos quais o Brasil faz parte

O Brasil tem uma grande e promissora economia, especialmente quando considerado no contexto dos mercados emergentes. Dono de uma gigantesca extensão territorial na América do Sul, um país continental como esse inevitavelmente chamaria a atenção de diversas lideranças político-econômicas do mundo a fim de firmarem alianças estratégicas em relação ao mercado brasileiro e aos países vizinhos.

Hoje, a relação comercial mais relevante do Brasil acontece com a China, que absorve quase metade das exportações do país. Contudo, diante de questões de maior amplitude política e geográfica, há outros acordos comerciais do Brasil que estabelecem um contato de verdadeira aliança com os países parceiros. A seguir, confira os 5 acordos mais importantes.

1. Mercosul

Talvez o mais importante acordo comercial que o Brasil integra, o Mercado Comum do Sul, mais conhecido como Mercosul, nasceu em 1991 com o objetivo de constituir um bloco econômico sul-americano livre e que garantisse competitividade internacional aos países membros.

O acordo se trata de uma integração regional para o livre comércio, formada por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, correspondendo à quinta economia do mundo. A Venezuela também era signatária do acordo, mas teve sua adesão suspensa em 2016.

O bloco conta ainda com 5 países associados: Chile, Peru, Bolívia, Colômbia e Equador. Atualmente, a Bolívia está em processo de adesão ao grupo.

2. Mercosul-Israel

Em 2007 foi firmado o primeiro Acordo de Livre Comércio entre Mercosul e um país fora da América, no caso Israel. O objetivo dessa parceria é eliminar as fronteiras comerciais e promover as condições para a livre competição entre as empresas desses países.

No acordo, 7871 linhas tarifárias com margens de preferência de até 100% foram oferecidas por Israel, e o Mercosul retribuiu com 9848 itens. Assim, Israel passou a tratar os produtos do bloco sul-americano como nacionais, e vice-versa.

3. Mercosul-Egito

Assim como no tratado com Israel, o Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e o Egito firmado em 2010 também marca uma estreia. Esse foi o primeiro acordo da modalidade entre o Mercosul e um país do continente africano.

O objetivo, como no caso anterior, visa estabelecer uma via bilateral de oportunidades e desobstrução comercial. Mais de 10 mil linhas de produtos foram oferecidos pelo bloco sul-americano, o que representa 99% das linhas tarifárias.

As preferências concedidas pelo Egito ao Mercosul contam com 5259 códigos tarifários com margens de preferência de 100%.

4. Mercosul-UE

Ainda em fase de tramitação, o Acordo de Livre Comércio entre Mercosul e União Europeia deverá significar uma das maiores integrações comerciais do mundo, o que representa cerca de 25% do PIB global.

A parceria permitirá não apenas uma retomada da relação comercial enfraquecida ao longo dos anos, como também possibilitará oportunidades únicas, dada a relevância do acordo. Estima-se que o tratado traga um incremento de mais de R$ 90 bilhões ao PIB brasileiro.

5. ALADI

A Associação Latino-americana de Integração é o maior bloco econômico da América Latina e conta com a participação de 13 nações.

Seu propósito, diferentemente do Mercosul, não visa apenas à livre concorrência na região. Mais do que isso, o grupo busca garantir privilégios aos países membros menos desenvolvidos a fim de estabelecer um espaço de comércio comum e igualitário.

O uso de assinatura eletrônica em negociações internacionais

Participar de blocos econômicos significa para as empresas facilitação aduaneira, menores tarifas e maior liberdade de trânsito. Contudo, alguma burocracia é necessária para assegurar a ordem jurídica das operações.

Por isso, é fundamental haver formalizações contratuais, as quais dependem das assinaturas das partes. Essa prática é o que efetivamente permite a fiscalização das negociações e, nesse caso, a avaliação dos resultados dos acordos comerciais entre Brasil e outros países.

Felizmente, a necessidade de assinaturas com papel e caneta já é coisa do passado. Hoje, a tecnologia oferece muita praticidade por meio da assinatura eletrônica, por exemplo. Assim, os representantes das negociações podem acelerar as tramitações sem a necessidade de saírem do lugar, tudo digitalmente.

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